Ensinaste-me o que é a unidade,
a ouvir as palavras que nunca chegam a ser ditas.
A sentir o que tu pensas
com a certeza de que pensas o que eu sinto.
Ensinaste-me a saber de mim, por tudo o que sei de ti.
Ensinaste-me a viver no teu silêncio.
Esse que fala sempre a veradade e nunca me invade de dúvidas.
Sou mestre na tradução do teu dicionário mudo,
apenas porque te conheço a transparência do olhar.
Não preciso de palavras para saber de ti
e sei que tu também não precisas:
ambos sabemos o que vai cá dentro.
Eu sou o teu fruto e tu a minha raíz.
É dela que me alimento.
Ensinaste-me a suportar o mistério que nos une,
a força que nos comanda
e a sossegar o coração pela ausência das palavras.
Sei de cor o valor de sermos dois, e um.
Estamos sempre juntos, mesmo que separados,
nesta integridade única de quem sabe sempre o que quer.
Esse silêncio é o melhor porto de abrigo que conheço.
Não preciso de te dizer quando o meu coração dói,
nem que os heróis das histórias são meros amadores ao pé de ti.
Ambos sabemos o segredo.
Não se diz, não se ouve, não se escreve e não se vê.
Sente-se com a alma, que é apenas uma.
a ouvir as palavras que nunca chegam a ser ditas.
A sentir o que tu pensas
com a certeza de que pensas o que eu sinto.
Ensinaste-me a saber de mim, por tudo o que sei de ti.
Ensinaste-me a viver no teu silêncio.
Esse que fala sempre a veradade e nunca me invade de dúvidas.
Sou mestre na tradução do teu dicionário mudo,
apenas porque te conheço a transparência do olhar.
Não preciso de palavras para saber de ti
e sei que tu também não precisas:
ambos sabemos o que vai cá dentro.
Eu sou o teu fruto e tu a minha raíz.
É dela que me alimento.
Ensinaste-me a suportar o mistério que nos une,
a força que nos comanda
e a sossegar o coração pela ausência das palavras.
Sei de cor o valor de sermos dois, e um.
Estamos sempre juntos, mesmo que separados,
nesta integridade única de quem sabe sempre o que quer.
Esse silêncio é o melhor porto de abrigo que conheço.
Não preciso de te dizer quando o meu coração dói,
nem que os heróis das histórias são meros amadores ao pé de ti.
Ambos sabemos o segredo.
Não se diz, não se ouve, não se escreve e não se vê.
Sente-se com a alma, que é apenas uma.
Parabéns, Papá!!!
AP
4 comentários:
Confessar o nosso amor é difícil. A inutilidade do medo e a vergonha ridícula, que é típica nos seres humanos, criam barreiras. O tempo nem sempre é amigo e às vezes pode ser tarde demais para essa confissão.
Curvo-me perante estas palavras. E perante ti, pela força vestida de coragem com que as escreves.
É tão raro nos tempos que correm...
Beijo.
RSL
Assim é mais fácil perceber porque é que és a 'princezinha' do teu pai.:)
Imagino o orgulho que o invade.
Beijos.
Marta.
P.S. Daqui a 3 semanas estou aí. Quero matar saudades de tudo. Paaartyyyyy!!!
Tita,
Não quererás dizer FIIIEEEEEESTAAAA??
Já tenho alguns planos. Nem imaginas o que te espera. ;)
Beijo.
Ana
Engraçado, este teu poema podia tê-lo dedicado ao meu pai! :D
O teu blog é bonito! :)
Beijinhos,
Lena (a prima)
P.S. - devo em breve mudar para outro sítio, por isso não disse nada, mas se quiseres, dá uma olhadela ao local onde escrevo há três anos http://miz_hyde.livejournal.com
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