quinta-feira, 30 de julho de 2009

Hora de Estrellas


El silencio redondo de la noche
sobre el pentagrama
del infinito.

Yo me salgo desnudo a la calle,
maduro de versos
perdidos.
Lo negro, acribillado
por el canto del grillo,
tiene ese fuego fatuo,
muerto,
del sonido.
Esa luz musical
que percibe
el espiritu.

Los esqueletos de mil mariposas
duermen en mi recinto.

Hay una juventud de brisas locas
sobre el río.


Federico Garcia Lorca in Libro de Poemas

Ao AC.


3 comentários:

AC disse...

Ellas que están allá, tan lejos de éste mundo, al menos sobreviven con su pequeño brillo. Y nosotros acá, tan llenos de momentos, nos sentimos morir cuando algo se termina...

Gracias, guapita.

Besos.

AC

P.S. Estoy en la Foz de Iguaçu. Un paraíso en el mundo.

Anónimo disse...

"Perdi-me muitas vezes pelo mar, o ouvido cheio de flores recém cortadas, a língua cheia de amor e de agonia.
Muitas vezes perdi-me pelo mar, como me perco no coração de alguns meninos.
Não há noite em que, ao dar um beijo, não sinta o sorriso das pessoas sem rosto, nem há ninguém que, ao tocar um recém-nascido, se esqueça das imóveis caveiras de cavalo.
Porque as rosas buscam na frente uma dura paisagem de osso e as mãos do homem não têm mais sentido senão imitar as raízes sob a terra.
Como me perco no coração de alguns meninos, perdi-me muitas vezes pelo mar.
Ignorante da água vou buscando uma morte de luz que me consuma.''




Federico Garcia Lorca

Anónimo disse...

bien, ahora so lo falta hablares catalan...